Caro Papai Noel do Shopping…

…eu realmente me comportei esse ano. Sério mesmo, pode perguntar a qualquer um, de forma que pode deixar meu War Império Romano embaixo da minha cama. Você sabe, se tivesse lareira minha casa seria uma pizzaria.

War Império Romano

E não, não vou sentar no seu colo. Mas ainda assim sei que vai achar esse um presente simpático, já que foram os romanos que crucificaram seu rival nas festas de fim de ano.

É mesmo um absurdo duvidar que 25 seja seu dia, Papai Noel. O shopping diz que é, a TV diz que é, então é porque é mesmo. E não esqueça as falhas lógicas: estamos contando os anos desde o nascimento de Cristo, logo, ele deve ter nascido no dia primeiro, o que deixa o 25/12 todo para você e o War Império Romano todo para mim. Sacou a lógica?

Brincadeira (exceto a parte sobre o WIR)!

Jesus de South Park

Feliz Aniversário Jesus, e valeu pelo Mundo Ocidental, que pode não ser lá essas coisas, mas eu prefiro viver nele do que ser um escravo numa mina de sal do mundo antigo (ou ainda um escravo numa fazenda no interior do Maranhão, que por acaso é um fato do mundo contemporâneo… ei, espere aí!).

Chernobyl “Dead Zone”

Marcio mandou essa parada muito legal:

Live In Russia

O que me lembrou que eu estava devendo um link relacionado pra ele.

Elena Filatova, também conhecida como “Kid of Speed”, viajou com sua Kawasaki ninja pelas cidades fantasmas nos arredores de Chenorbyl, levando registros fotográficos, e algumas leituras de seu contador geiger.

Um comentário de Elena logo antes de entrar na “Zona Morta”:

“Aqui entramos na área de Chernobyl. Eu verifico a reserva de combustível e o conjunto de reparo de pneus. Não quero ficar ilhada no meio de um deserto nuclear.”

O que mais me impressionou é como ela vai onde bem entende, exatamente como muitas vezes imaginei que seria passear num mundo devastado e vazio (eu era uma criança de imaginação fértil e estranhamente direcionada). Elena entra em casas, creches, academias e navios. Sobe no teto do prédio mais alto de uma cidade de médio porte, sozinha onde caberiam uns 300 a 600 mil habitantes (número chutado baseado nas fotos). Dá vertigem imaginar que onde quer que se olhe não há ninguém além de quem olha.

“Ficar parada no teto do prédio mais alto desta cidade vazia traz o sentimento de estar completamente só no mundo – como a própria cidade está.”

E estou certo que já vi esse lugar em algum Resident Evil:

Chernobyl

TagGen, Gerador de Personagens para Tagmar 2 (ponto 2)

Há muito tempo atrás foi criado o primeiro RPG nacional, chamado Tagmar, e ele gerou uma horda de nerds matadores de orcos de fim de semana. Como já falei sobre no post do TagMap, vou pular as apresentações, mas digo que uma coisa que sempre fez falta em Tagmar foi uma Tabela (ou Escudo) de Mestre, uma que não fez falta, mas só porque naquela época não tinha dessas coisas, foi um gerador de personagens, e foi isso que resolvi fazer pro Tagmar 2 (ponto 2).

Antes de começar a falar sobre a aplicação, aviso que a versão que estou disponibilizando é Alfa, ou seja, não é Beta, ou seja, ainda não serve para ser usada no dia a dia, se prestando mais a uma avaliação inicial por parte de intrépidos testadores, curiosos e possíveis colaboradores. Agora enfio um screenshot:


Tela principal de TagGen

Batizei a criança com o criativo nome de TagGen (Tag de Tagmar e Gen de gerador :P), e a idéia é não só facilitar a criação dos personagens pra começar logo a bendita partida, mas também guardar dados da história e evolução do personagem, mais ainda: também deve ser possível “exportar” personagens e enviá-los para outros jogadores, imprimir a ficha, etc (veja a página do Roadmap para mais “etc”). Uma coisa que gostaria de fazer é um processo de criação alternativo, no estilo daqueles quizzes “Quem é você em…”, que são um tipo de teste de personalidade que indicam quem você é num determinado contexto (livro, filme, anime, e por aí vai). Daí o sujeito apenas com a idéia do tipo de personagem que quer interpretar pode pular toda a parte numérica e de escolha de habilidades, magias, equipamento, etc.

Novamente sobre facilidade, note que no screenshot acima o polígono representa os atributos do personagem e o jogador os define arrastando as bolinhas com o mouse. Essa parte foi um pouco inspirada em Ragnarök Online, e é particularmente útil pois a distribuição de pontos de atributos inclui uns cálculos cabulosos (mas não a ponto de serem assustadores), e creio que a parte mecânica-matemática fica bem melhor com a máquina.


Criando um novo personagem

A tela acima mostra o começo da criação do personagem: raça e profissão são escolhidos primeiro, pois essa decisão restringe todas as outras possibilidades. Determinadas raças não combinam com algumas profissões, e para mostrar isso de forma natural, as profissões proibidas desaparecem da lista ao escolher uma raça que possua restrições. Essa e outras características você pode ver no screencast que deixei lá no Google Video, ou na versão de melhor definição no formato Ogg/Theora.

Experimentando

Bom mesmo é instalar o TagGen, na seção de downloads do site temos:

Como aconteceu no primeiro release do TagMap, não tive tempo de fazer um instalador pro Windows, como essa versão é muito Alfa, não entro em detalhes, deixando por conta de quem for tentar executar, adiantando que você precisará de Python, GTK+ e PyGTK, nessa ordem, mas eu recomendo fortemente o PyGTK All-in-One Installer.

Técnica da Coisa

Como se viu acima PyGTK foi usado para interface; para os dados de raças, magias e habilidades, foi usado o banco de dados SQLite, que já vem embutido em Python, e é uma das coisas mais porretas que já se viu na Fenda do Biquíni; o widget de definição de atributos foi feito usando Cairo (que faz parte do GTK+), mas isso eu já expliquei num post anterior.

Dificuldades e Como Ajudar

Qualquer problema, idéia ou sugestão registrem uma ocorrência lá na seção Issues, lá na página do projeto, que é destinada pra questões envolvendo o software. É bem fácil preencher um novo item de problema/sugestão, mas caso se sinta intimidado, pode mandar emails ou comentários. Infelizmente estou com pouco tempo livre ultimamente, e é aí que retorno pode ser de grande valia pois vai ajudar a me orientar nos pequenos espaços de tempo livre que aparecerem.

Uma coisa que atrapalhava muito no TagMap era a coleta de dados e sua subseqüente inserção. Na época não convoquei ninguém pra ajudar, mas também a coisa ficou parada, embora a falta de tempo e o fato da aplicação ser mais uma curiosidade do que uma utilidade falaram mais alto.

TagGen sofre de uma dificultade parecida, pois inserir as magias, habilidades e itens no banco da aplicação podem demandar um tempo razoável. Se você quiser ajudar com a inserção de dados (e outras coisas), deixei uma página explicativa no site: ComoAjudar.

Formatos de Arquivo Amigáveis

Uma coisa que tentei em TagMap foi fazer um script para extrair os dados das localizações direto do arquivo do Livro de Ambientação, pego do fórum (acho que era um fórum, faz um tempo já) de Tagmar 2. O arquivo era um .doc do Word, que é um formato fechado, por isso abri no OpenOffice.org e salvei como .odt, formato aberto que por dentro é XML, daí fiz algo como o descrito num post anterior, me baseando na estrutura de títulos (“Título 1”, “Título 2”, etc) consegui resultados razoáveis. Às vezes, porém, a pessoa (ou pessoas) que editou o arquivo usava texto comum para títulos, mudando apenas o tamanho da fonte, que é diferente de um título “real” apesar da semelhança, e isso quebrava a estrutura do documento e melava o script. Mesmo assim vou tentar novamente essa abordagem, mas certamente vou precisar de revisores. 😉

Se você estiver lendo e for contribuidor direto do projeto Tagmar 2 (me considero contribuidor esporádico com 2 graus de indireção), eu sugeriria o uso do OpenOffice.org (ou BrOffice.org aqui no Brasil) e do formato .odt para os livros de Tagmar 2, pois estaria mais de acordo com a natureza de liberdade que em primeiro lugar possibilitou a existência do projeto. Perceba que não é só pela questão filosófica, que é bem forte, mas tenha em mente, como deixei claro no parágrafo anterior, coisas abertas (formatos, códigos) são mais amigáveis para quem quer inventar algo novo. Se alinhando melhor com tecnologias de software livre e padrões abertos o projeto Tagmar 2 pode atrair a atenção de desenvolvedores, podendo surgir coisas como, um exemplo que me ocorre agora, um sistema web de edição de coleções (magias, itens, criaturas), para posterior geração de arquivos que necessitariam de poucas alterações de diagramação para lançamento. Esses dados organizados podem servir para alimentar outras idéias e por aí vai. Contudo, sendo realista, não estou sugerindo que abandonem um sistema de produção que está funcionando, e muito bem, haja vista a qualidade do material. Proponho somente que algumas melhorias são possíveis, digamos colocar os arquivos “fonte”, os documentos, sob um controle de versão, e/ou ter um sistema de controle de bugs para melhor rastrear defeitos nos livros. Verdade que não freqüento muito os fórums do projeto e posso estar chovendo no molhado, mas não faz mal deixar o recado.

Novamente quero parabenizar o povo do projeto Tagmar 2, valendo mencionar o pessoal da arte, que manteve (na minha opinião) o clima das ilustrações do primeiro Tagmar; e também o Marcelo Rodrigues que tem guiado muito bem esse barco.

Nota para mim mesmo: lembre de colocar uma nota sobre a licença do conteúdo usado no TagGen, conforme esse post.

INdT Games for Chinook

Ladies and gentlemen, I present you the Chinook version of the world famous, very funny to play, and time devourer INdT games[1]. The games are:

The packages are in the Maemo Extras repository, and can be downloaded in the pages pointed by the links above. In Extras also lies the indtgames meta-package, which will install all games when installed, for it has dependencies on all of them. Some of them depend also in libsdl-net, that can be found also on Extras.

Past versions used maemo-games-startup and maemo-games-startup-mp (mp == multiplayer, for some of the games), with the 4.0 version of Maemo, Nokia introduced osso-games-startup, and the indtgames were ported for this. Unfortunately osso-games-startup doesn’t include the multiplayer features and they have to be disabled for this released to be done in time, but it’s planed to get it back in the future.

Screenshots from two of my favourites:

CrazyParking LxDoom
CrazyParking and LxDoom

I wish I have tested all of them from beginning to end, just to make sure the level of fun is well regulated, but I couldn’t let my other duties waiting. So, please, download and play it all for me.

[1] INdT stands for Instituto Nokia de Tecnologia.